
Eis que vem a pergunta:
- Mas mãe, porque eu não posso ir lá fora?
- Marquinhos, meu filho. Está chovendo. A mamãe já disse que você é um menino frágil, pode ser resfriar.
- Eu só quero jogar bola, mãe. Só um pouquinho. Tá todo mundo lá. Até o Vassoura, que a mãe é a maior chatona.
- Meu querido, um menino que tem o nome de Vassoura, nem deve ter mãe.
- Não é nome mãe, é apelido.
- Que seja, meu anjo. Você tem mãe. Zelosa, que só quer o seu bem. Não vou deixar você sair na chuva.
- Poxa mãe. E o que eu vou ficar fazendo aqui dentro de casa?
- Ah, tanta coisa. Você pode pintar, desenhar, ver televisão. Não está na hora dos desenhos? Vai passar aquele que você adora, do ursinho.
-Desenho mãe? Eu não sou mais criança...
- Ahhh, que lindinho. O meu homenzinho. Vai meu bem, pega aquele novelo ali pra mim, o azul.
-Tó. Olha mãe, a chuva tá passando. Posso ir agora?
- Meu bebê. Já falei que não. Obedeça a mamãe.
- Porra mãe. Você só me fode, heim?
- O que!?! Quem anda te ensinando esse palavreado? Aposto que é aquela vaca da sua mulher. Eu sabia. Desde o dia que aquela biscate colocou os pés aqui em casa eu vi que aquilo não valia nada. Assim você vai matar sua mãe, Marcos Augusto. Tudo por causa daquela vadia.
- Desculpa, mãe. Fica calma. Vou fazer um chá pra senhora.
- Obrigada, filhinho. Você é um amor. Agora vem cá, deixa a mamãe arrumar essa gola.
Aaaarhhhhh sem comentários!!!!!!! Rs... mas tadinho do Marquinhos, mas pensando bem eu acho que é bem feito pra ele...
ResponderExcluirOk, as sogras são todas iguais mesmo, só pode ser isso. não tem outra explicação!
ResponderExcluirötemo texto
voltarei mais aqui
Ótimo texto....adorei!
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